sensor de seguranca

Sensor de segurança: o que é, como funciona e quais existem?

Ter um sensor de segurança pode ser crucial para a proteção dos trabalhadores e a integridade dos equipamentos, bem como, para manter a qualidade dos produtos. Portanto, entenda o que é, como eles funcionam e quais são os tipos mais comuns. 

O que é o sensor de segurança?

De modo geral, um sensor de segurança é um dispositivo próprio para detectar as condições perigosas ou os riscos em ambientes de automação industrial. Dessa forma, eles podem detectar uma ampla gama de perigos e condições, tais como:

  • presença de objetos;
  • movimento; 
  • temperatura; 
  • pressão.

Mas, não apenas estes, como ainda outros. Além disso, vale destacar também que é muito comum que eles se integrem a sistemas de controle ou outras máquinas de segurança para acionar medidas preventivas ou corretivas, como paradas e alarmes.

Assim, sua principal função é monitorar o ambiente ao redor de equipamentos e áreas de trabalho para achar quais são as potenciais ameaças à segurança dos que estão no local, à integridade dos aparelhos e a qualidade dos produtos.

Como funciona o sensor de segurança?

A forma de funcionar de o sensor de segurança pode variar conforme o tipo único dele e a sua principal aplicação. No entanto, em termos gerais, eles operam coletando dados cruciais do que está ao seu redor. 

Com isso, após obter os dados, eles convertem essas informações em sinais elétricos ou digitais que podem ser interpretados por sistemas de controle ou outros itens de segurança. Ou seja, eles seguem passos como os que estão a seguir:

  • capturam os dados para detectar a condição como a presença de objetos;
  • processam os sinais para interpretar os dados e ver se há riscos;
  • geram os sinais de saída para as ações preventivas ou corretivas. 

Alguns deles também podem fornecer feedback para os sistemas de controle. Essa função permite que o sistema seja ajustado ou otimizado segundo o que for necessário para melhorar a segurança e o desempenho.

Quais são os principais tipos de sensor de segurança?

Há vários tipos de sensor de segurança e cada um deles é muito útil em certas aplicações. Contudo, entre os principais estão os sensores fototérmicos, que detectam a presença ou a falta de objetos com base em feixes de luz e os seguintes: 

  • sensores de visão;
  • ultrassônicos;
  • sensores a laser.

Os três tipos citados são também ótimos para fazer o controle de presença e a detecção de objetos estranhos na linha de produção, sendo que a principal diferença entre eles são os recursos que usam para captar os dados e ainda onde suas aplicações são mais úteis. 

Por exemplo, os sensores de visão usam câmeras e softwares de imagens e podem identificar cores, formas e padrões. Os ultrassônicos, por sua vez, emitem pulsos no ar e são úteis para detectar níveis de líquidos e fazer o controle de posição.

Sensores a laser usam feixes para saber se tem a presença de objetos ou qual é a posição deles. Sendo assim, são ótimos, em especial, para os sistemas de segurança em áreas de acesso restrito.

Sensores de marca por contraste e de fibra ótica

Este tipo de sensor detecta as diferenças de contraste entre uma marca e o fundo, sendo úteis em aplicações como detecção de etiquetas, embalagens ou códigos de barras em linhas de produção.

Os de fibras óticas usam este recurso para transmitir luz e detectar se há alterações na intensidade luminosa, sendo ideais para os locais com condições adversas, como os com alta temperatura ou com a presença de produtos químicos agressivos.

Qual é a diferença entre um sensor de segurança e um de medição?

A principal diferença entre um sensor de segurança e um sensor de medição está no propósito de suas aplicações. Isso porque, os de segurança servem, por norma, para detectar os riscos e os perigos no ambiente industrial. 

Após detectar, ele também é capaz de iniciar ações de prevenção ou correção como as paradas de emergências, disparos de avisos sonoros ou visuais e ainda, acionar outros dispositivos para garantir a segurança. 

O de medição, por sua vez, serve, ou é próprio, para monitorar as variáveis físicas de grandezas tais como, a temperatura, o nível, a vibração, a velocidade, entre outros.

Ambos contribuem para a segurança

Embora haja uma distinção clara entre os dois tipos de sensores, é preciso notar que na grande maioria das situações, os de medição podem contribuir muito para a segurança de uma fábrica.  

Isso porque, ao ter informações de forma precisa sobre as condições do ambiente de trabalho, elas podem ser muito úteis para tomar as melhores decisões de segurança. 

No entanto, os sensores de segurança em máquinas são projetados e certificados para atender aos requisitos industriais. Portanto, tem um papel direto na proteção dos trabalhadores e dos equipamentos.

Quais são os benefícios de investir em um sensor de segurança?

Investir em um sensor de segurança tem uma série de benefícios. Em primeiro lugar, eles ajudam a garantir um ambiente de trabalho seguro e previnem os acidentes e lesões. Ou seja, ao ver e mitigar os riscos, eles ajudam na proteção das equipes.

Além disso, eles são cruciais também para as máquinas, pois, como eles são capazes de detectar anomalias e condições adversas, fazem com que a intervenção seja rápida. O que evita maiores danos e prolonga a vida útil delas. 

Estar consoante as normas e leis de segurança e saúde no trabalho para evitar as multas e penalidades é outra razão para instalar sensores. 

Redução de custos

Embora o investimento inicial possa representar um custo, a longo prazo, eles podem ajudar a reduzir os gastos com acidentes de trabalho. Bem como, com danos aos itens e pausas na produção, resultando em economia para a empresa.

Fora isso, investir em segurança no local de trabalho mostra o compromisso da empresa com o bem-estar de seus times. O que pode aumentar a moral deles, a satisfação no trabalho e contribuir para uma cultura positiva.

Assim, todos esses benefícios, quando juntos, ajudam as empresas a operarem de forma mais segura, eficiente e sustentável, sobretudo, no médio e longo prazo.

O sensor Banner envolve uma série de componentes que ajudam a medir e detectar objetos para auxiliar na automação de processos industriais. Enfim, saiba detalhes dos produtos da marca, bem como, os modelos que ela oferece.

O que é um sensor Banner?

O sensor Banner é um componente de automação industrial da empresa norte-americana Banner Engineering. Em resumo, eles são dispositivos eletrônicos que fazem a detecção, bem como, a conversão de alterações físicas ou ambientais em sinais elétricos, além de:

  • inovação em tecnologia nos sensores fotoelétricos;
  • medição a laser, fibra óptica e ultrassônica de distâncias.

A aplicação desse tipo de sensor varia conforme a sua necessidade, uma vez que isso vai desde a detecção de presença para medir distâncias. Do mesmo modo, são componentes que se destacam pelo seu nível de qualidade.

O uso dos sensores da marca geram uma maior eficiência para os mais diversos tipos de processos industriais. Ao passo que a empresa se tornou popular no mercado por criar produtos de alto padrão, bem como, por gerar confiança em seu uso.

A Banner também oferece uma série de soluções customizadas para os seus clientes. Em síntese, a ideia é que isso ajude a atender exigências específicas dos mais diversos setores da indústria, como, por exemplo, automotivo, bebidas, alimentos, embalagens e outros.

Controle de qualidade

O uso dos sensores da Banner têm como função o controle de qualidade, ao passo que atua na automação de vários tipos de processos. Além disso, gera uma maior segurança no uso das máquinas, bem como, proporciona mais produtividade na linha de produção.

Para que serve um sensor Banner?

Um sensor Banner, em geral, serve para detectar alterações físicas, bem como, ambientais nos mais diversos tipos de processos industriais. 

A princípio, ao monitorar isso, o dispositivo faz a sua conversão para sinais elétricos, no qual se pode utilizar como alimentação.

O uso de tais componentes é vital para que máquinas e vários outros tipos de sistemas funcionem bem ao fornecer informações sobre eles. Além disso, a aplicação de um sensor da linha Banner serve também para:

  • fazer a detecção da ausência e presença com sensores de proximidade;
  • atuar no controle de qualidade, uma vez que ajuda a identificar defeitos;
  • mediar a posição, bem como, a distância de um objeto;
  • detectar níveis de líquido, além de material sólido em silos e tanques;
  • ler códigos para rastrear produtos em uma cadeia de produção;
  • dar segurança para quem opera máquinas de alto risco de lesões.

A Banner oferece uma série de modelos no mercado, ao passo que a sua linha conta com mais de 10 mil produtos. Desse modo, há soluções para os diversos tipos de aplicação na indústria.

Como o sensor Banner pode ser usado na indústria?

Na indústria, um sensor Banner pode ter o seu uso em vários tipos de aplicações. Por exemplo, na manufatura e produção, ao monitorar as linhas de montagem, a fim de garantir o encaixe perfeito de cada peça.

Isso graças ao modelo fotoelétrico que faz o trabalho de detecção dos materiais. Do mesmo modo que os sensores indutivos fazem a percepção de metais de uma forma mais precisa, o que evita falhas e otimiza os processos.

Há também a atuação no controle de qualidade na linha de produção com um sensor de visão, que faz a inspeção dos produtos. Em suma, eles avaliam tudo, a fim de encontrar algum tipo de defeito, assim, isso garante um resultado sem precisar de um retrabalho.

Os modelos que medem a distância oferecem um maior acerto nos movimentos dos robôs na linha de produção. Por outro lado, um sensor de força monitora e analisa a interação da máquina com o objeto que ele irá manipular.

Setor de logística

No setor de logística, um sensor do tipo RFID ajuda a rastrear materiais e produtos em tempo real, o que otimiza a gestão de estoque. Do mesmo modo, com o auxílio do modelo fotoelétrico, a empresa tem uma visão geral do que entra e sai do seu armazém.

Há ainda um componente que faz a medição de nível, uma vez que a sua aplicação serve para avaliar a estocagem em tanques e silos. Além disso, ao usar um sensor de código de barras ou QR Code, é possível ler os dados dos produtos para uma gestão correta.

Gerar e distribuir energia

Com a ajuda de um sensor de vibração e temperatura, é possível fazer a gestão do estado de uma turbina, bem como, de outros equipamentos. Ao passo que isso é vital para evitar que haja algum tipo de perda de força e prevenir paradas nos sistemas de energia.

Ao usar um componente de fluxo, você também pode medir a fluidez da água, gás ou óleo em tubulações para não haver vazamentos. Contudo, com o uso de um sensor de tensão e corrente, é possível saber qual é o nível de saúde de uma rede elétrica.

Quais são os modelos de sensor Banner?

O sensor Banner tem uma série de modelos que visam atender os mais diversos tipos de soluções na indústria, como o fotoelétrico. Além disso, há vários outros que a marca trouxe para o mercado, são eles:

  • proximidade;
  • ultrassônicos;
  • temperatura;
  • pressão;
  • vibração;
  • torque;
  • corrente;
  • RFID;
  • codificadores;
  • nível.

O uso de cada um deles é adequado para um tipo específico de aplicação que ajuda a otimizar os processos industriais de uma forma eficaz. 

Em síntese, vale frisar que a Banner possui mais de 10 mil modelos em seu catálogo, além de contar com soluções personalizadas.

Como escolher o sensor Banner ideal?

Para escolher o sensor Banner ideal, é vital que você saiba a finalidade de uso. Em suma, há uma série de modelos da marca, mas considere diversos pontos antes de definir o componente adequado, por exemplo:

  • o parâmetro de medição, como a ausência e presença, distância e outros;
  • ambiente de operação do sensor;
  • material de detecção do sensor, como o metal, plástico ou líquido;
  • o alcance da detecção.

Tudo isso é crucial na escolha do sensor, ao passo que, após isso, explore o catálogo da E-service Rio para encontrar o modelo ideal. Por fim, analise cada dado sobre o componente e quais são os recursos que ele pode oferecer.

O OEE é uma sigla ou termo que é crucial e trata da eficiência global das máquinas e do desempenho delas em uma fábrica. Assim, serve para avaliar a eficácia dos equipamentos e para tanto, ele compara sua produção real com sua capacidade máxima.

O que é OEE?

O OEE o que é se trata de uma métrica que indica a eficiência e desempenho essencial para usar nas máquinas de ambientes fabris. Ele foi desenvolvido por Seiichi Nakajima, com o intuito de promover as melhores práticas na produção.

Este indicador se baseia em três bases fundamentais para avaliação e elas podem ser empregadas tanto de modo individual nas máquinas quanto abranger toda a fábrica e são eles:

  • disponibilidade;
  • desempenho;
  • qualidade.

Desse modo, ao considerar esses três pilares, as empresas podem obter uma visão clara e ampla do desempenho de suas máquinas e da mesma forma, podem identificar onde estão as oportunidades de melhoria para otimizar a eficiência e a produtividade.

Como o OEE funciona?

Agora, como você já entende o que é esse conceito, para saber como ele funciona é preciso aprofundar o OEE significado (Eficiência Geral do Equipamento), isto é, o que é a disponibilidade, o desempenho e a qualidade. 

Em primeiro lugar, na disponibilidade, a meta é medir a diferença entre o tempo que a máquina está disponível em teoria e o período em que ela está sendo usada de fato, ou seja, para tanto, ele vê o número de paradas sem planejamento na produção.

O desempenho é um pilar que busca revelar quais são as perdas em relação à velocidade do processo, para isso, compara o tempo real de produção com o tempo esperado ideal.

Em relação à qualidade, sua meta é avaliar, por meio da métrica, qual é o impacto que produtos com defeitos geram na produção inteira. E as principais fórmulas, ou as mais recomendadas, nesta ordem são:

  • disponibilidade = tempo em produção/tempo total disponível;
  • desempenho = tempo produtivo ideal/tempo real de produção;
  • qualidade = produtos bons/total de itens produzidos.

Mas vale destacar, que em relação à disponibilidade, se não houver um controle das paradas sem planejamento, neste caso a fórmula recomendada é outra. A saber: disponibilidade = tempo em produção/ 85% x carga horária praticada. 

Por que calcular o OEE?

O OEE é um recurso de muito valor para as indústrias, pois revela uma série de áreas para aprimorar no negócio. Em outras palavras, essa prática traz uma ampla gama de benefícios  para as empresas que o adotam, tais como:

  • aumenta a produtividade;
  • identifica problemas;
  • melhora de forma significativa o desempenho;
  • aprimora a qualidade do produto e reduz as perdas por falhas;
  • ajuda a tomar decisões de forma estratégica;
  • reduz de modo notável o retrabalho e paradas.

Porém, estes mesmos benefícios geram ainda várias outras vantagens indiretas, cuja enumeração seria extensa demais para detalhar aqui. 

Mas, em resumo, o cálculo OEE emerge como uma ferramenta capaz diminuir os custos totais do negócio, pois, promove uma operação industrial mais eficiente e competitiva.

Como calcular OEE?

Em primeiro lugar, para fazer o cálculo do OEE, assuma, por exemplo, ou como hipótese, que para fazer 100 unidades de um produto X, são necessárias 6 horas e 30 minutos em um recurso Y, e que este opera 12 horas por dia, já com desconto de 15%. 

Dessa forma, para fazer o cálculo, neste exemplo prático, primeiro é preciso calcular um por um os pilares, isto é, disponibilidade, desempenho e qualidade. Em seguida, multiplicar esses valores juntos para obter o resultado junto de uma calculadora OEE.

Para calcular a disponibilidade e o desempenho, use as seguintes fórmulas:

  • disponibilidade = tempo de produção registrado/capacidade disponível;
  • 6h 30 min/12h x 0,85 X 100%;
  • disponibilidade = 63,73%
  • desempenho = tempo de produção ideal / tempo real de produção;
  • 6h 30 min / 6h 30 min X 100%;
  • desempenho = 100%.

Quanto ao cálculo da qualidade

Para fazer o cálculo da qualidade, suponha que das 100 unidades produzidas, apenas 98 delas são aprovadas pelo setor. Desse modo, a equação fica assim: 

  • 98 / 100 X 100%;
  • Qualidade = 98%.

Então, agora que você conta com os três resultados em mãos, será preciso multiplicar todos os resultados conforme o seguinte exemplo:

  • OEE = disponibilidade x desempenho x qualidade;
  • 63,73% x 100% x 98% = 62,48%.

Portanto, conforme o exemplo, 62,48% é o resultado aproximado do Overall Equipment Effectiveness. 

Como gerar OEE?

O primeiro passo para gerar o OEE é fazer a coleta de dados, para tanto, comece com a busca por informações relevantes sobre a operação da máquina ou do processo de produção. Isso pode incluir, por exemplo: 

  • tempo de operação; 
  • período de inatividade; 
  • tempo de ciclo; 
  • produção de unidades boas; 
  • unidades com defeitos.

Mas, para obter estes dados você pode usar sistemas e softwares que tornam muito mais simples a obtenção deles, como, por exemplo, o controlador industrial sem fio série DXM da Banner ou o Productivity Station bem como, o conversor de protocolo Crimson.

Embora nenhum deles gere o cálculo por si, eles têm um papel vital, pois são ótimos para coletar dados cruciais, como o tempo de operação, o tempo inativo, a produção de unidades boas e as com defeitos, entre outros. 

Vale a pena aplicar o OEE?

Em suma, o OEE é crucial para avaliar como anda o desempenho das máquinas em fábricas e fornece insights valiosos para melhorar os processos de produção. Além disso, a coleta e análise de dados precisos são vitais para o cálculo.

Dessa forma, sistemas de automação como o DXM, o Productivity Station e o Crimson são muito úteis nesse processo, isso porque, eles facilitam tanto na hora de obter quanto para interpretar os dados. 

Com a junção de práticas como o TPM e o uso de ferramentas tecnológicas, as empresas podem aumentar o desempenho das máquinas e a eficiência operacional, bem como, alcançar melhores resultados de produção.

Assim, investir na geração de dados e fazer o cálculo não só reduz os custos do negócio, mas também torna a operação mais eficiente, mais competitiva e mais sustentável a longo prazo.

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