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Saiba o que é um sensor fotoelétrico, como funciona e os tipos que existem

O sensor fotoelétrico é essencial no setor industrial. No entanto, muitos profissionais da área não conhecem bem suas funções. Dessa forma, é essencial entender as características desse dispositivo e como ele impacta os processos de uma empresa.

O que é um sensor fotoelétrico?

De maneira geral, esse tipo de equipamento é definido como um conversor de luz. Portanto, sua função é lidar com uma manifestação de luminosidade. Isso seja luz ou sombra em um certo sinal elétrico.

Inclusive, esse último é interpretado por um circuito eletrônico, como uma espécie de comando. Além disso, o sensor fotoelétrico é classificado como um transdutor.

Isso sempre que ele converte a manifestação de luminosidade em energia elétrica de forma direta. No entanto, existe outro cenário onde essa classificação se torna real. 

É sempre que o sensor converte essa manifestação em qualquer grandeza elétrica. Dessa forma, são exemplos:

  • tensão;
  • resistência.
sensor fotoeletrico

Como funciona na prática?

Eles operam com base no que se chama de feixes de luz. Portanto, contam com um receptor e um emissor de luz. Além disso, esses elementos se relacionam de 3 formas diferentes.

Sensores de barreira

Aqui, o emissor e receptor estão separados em invólucros distintos. Assim, o emissor manda feixes de luz para o receptor. Dessa forma, eles precisam sempre ser colocados um de frente para o outro.

Toda vez que um material atravessa e rompe esse feixe, algo acontece. O receptor identifica esse elemento e faz a sua tarefa de conversão.

Sensor retrorreflexivo

Ele apenas conta com um invólucro onde fica o receptor e o emissor. No entanto, aqui existe a adição de um espelho prismático. Assim, ele opera de forma parecida com o sensor de barreira.

A diferença é que esse espelho reflete a luz do emissor e a manda para o receptor. Esse por sua vez faz o papel do sensor.

Sensor difuso

O sensor fotoelétrico difuso também só tem um invólucro. Então, a emissão do feixe acontece em uma direção. No entanto, quando o material entra em contato com a luz, ele a reflete. 

É assim que ela chega no receptor. Portanto, ele identifica o elemento e começa a converter. Em resumo, esses 3 tipos de funcionamentos são bem similares.

As principais características dos sensores fotoelétricos

Esses equipamentos possuem muitas características importantes. Então, confira algumas delas para entender melhor como funcionam no dia a dia:

  • alta frequência de comutação;
  • invólucro feito de ABS e aço inox;
  • LED indicação de comutação;
  • modelos com vários níveis de proteção (IP65, 67 e 69);
  • alguns modelos com suspensão de fundo, BGS;
  • conector rotacionável, metálico, de plástico e conexão a cabo.

Entender melhor sobre isso é importante para ter uma ideia da qualidade desses produtos. Assim, é possível ter uma noção de como eles podem impactar uma empresa e suas operações.

Quais são os fatores de interferência no sensor fotoelétrico?

Ao falar sobre os fatores de interferência nos sensores fotoelétricos é importante citar a velocidade. No entanto, existem outros elementos que impactam a sua operação.

Antes de tudo, é importante entender que o sensor em si é bem flexível, não importa a sua maneira de funcionamento. Dito isso, veja quais características afetam o seu desempenho:

  • sensibilidade;
  • resposta espectral;
  • velocidade.

Sensibilidade

É ela quem dita a variação da grandeza de saída com a quantidade de luz recebida. Assim, é importante lembrar que isso pode ser diretamente ou inversamente proporcional.

Para que essa variável opere bem, a sensibilidade do circuito elétrico também precisa estar funcionando. Isso no que diz respeito a grandeza de saída dos sensores.

Em geral, os sensores são bem sensíveis. Afinal, isso é essencial para que os circuitos possam obter uma boa variação das grandezas.

Resposta espectral

O fotoelétrico sensor pode de certa forma “enxergar”, é isso que representa essa característica. Dessa forma, é capaz de identificar radiação ultravioleta e infravermelha. Portanto, é muito útil quando se fala de LED e lasers em geral.

Velocidade

Consiste no tempo de resposta de cada sensor às mudanças das fontes de luz. Isso porque, às vezes, os materiais se movem muito e precisam ser identificados de forma rápida.

Importante ressaltar que para cada tipo de velocidade do sensor, há uma determinada aplicação. Por exemplo, leitores de código de barras precisam ser velozes.

Existe mais de um tipo de sensor fotoelétrico?

Sem dúvida, existem muitas variações quando se trata de um sensor fotoelétrico. Dessa forma, alguns dos mais famosos estão listados logo abaixo:

  • LED;
  • fototransistores;
  • foto sensor;
  • fotodiodos;
  • fotocélula.

Quais são os benefícios do sensor fotoelétrico?

Primeiro de tudo, eles são bem fáceis de instalar. Assim, isso vale para todos os modelos existentes. Além disso, realizam leituras dos processos com velocidade, o que é muito útil no setor industrial.

Os sensores também são ajustados com muita facilidade. Dessa forma, isso impacta na redução de custos. Também é possível integrá-los com CLPs (Controladores Lógicos Programáveis).

Isso sem contar que eles são muito eficazes na hora de identificar objetos pequenos. Portanto, todos esses benefícios justificam o seu amplo uso em diversos setores da indústria.

Quais são as aplicações do sensor fotoelétrico?

Hoje em dia, o sensor fotoelétrico banner tem várias aplicações, como na indústria metalúrgica. Assim, confira alguns exemplos de onde você vai ver esse objeto presente:

  • robótica;
  • produção eletrônica;
  • montagem e manuseio;
  • indústria de automóveis e fornecedores;
  • indústria de alimentos;
  • ramo farmacêutico e de cosméticos;
  • indústria de impressão.

Perceba como esse tipo de equipamento é versátil. Então, não é à toa que cada vez mais empresas optam por usá-lo para ajudar na execução de processos.

Vale a pena investir em um sensor fotoelétrico?

Investir em sensores fotoelétricos é uma maneira de otimizar os processos dentro de uma indústria. Portanto, vale muito a pena apostar nesses equipamentos hoje em dia. Além disso, seu uso pode ser adaptado de acordo com cada negócio.

Conhecimento faz toda a diferença

Foi possível perceber que existem tipos de sensores diferentes. Ainda mais, eles contam com diversas características importantes. Dessa forma, para fazer seu manuseio e manutenção é necessário ter o mínimo de conhecimento.

Para isso, é interessante contar com profissionais qualificados. Assim, fica mais fácil garantir que todas as operações saiam como planejado.

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